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Ibama faz soltura de cobras em Inhangapi no Pará

Editoria: Vininha F. Carvalho 18/04/2008

Na manhã de terça-feira (1º/4), fiscais do Ibama soltaram, em uma área verde de Inhangapi, a 63 km de Belém, seis filhotes de cobras. Uma era da espécie jararaca e, as outras, dormideiras (não venenosas).

Elas foram encontradas na última segunda-feira, dia 31/3, em um sítio localizado em Bragança, nordeste paraense, e na área verde de um condomínio em Belém, na rodovia Augusto Montenegro, pelos próprios moradores. Depois, foram entregues aos responsáveis pelo Bosque Rodrigues Alves, que as repassou ao Ibama.

Esta não é a primeira vez que cobras são encontradas na cidade. Só neste ano, mais de vinte e uma cobras foram apreendidas ou doadas ao Ibama e soltas pelos fiscais em áreas verdes, longe de residências.

De acordo com o chefe da Divisão de Fauna e Pesca do Ibama, Alex Lacerda, umas das principais causas da vinda desses animais para áreas urbanas são as chuvas, o desmatamento e o acúmulo de lixo nos grandes centros. “Com o desmatamento e a conseqüente perda do seu habitat, as cobras procuram alimentos nas áreas inundadas e sujas dos centros urbanos”, informa Alex.

A maior incidência tem sido de sucuris e jibóias, que se alimentam, principalmente, de roedores e pássaros. No caso dos roedores, são muito comuns em áreas urbanas como resultado da falta de saneamento básico.

Apesar disso, na ausência deles, as cobras podem vir a comer animais de maior porte como cachorros e gatos. “Onde tem gente, tem lixo e, onde há lixo, certamente há ratos, que atraem cobras”, acrescenta o chefe da Divisão.

Fonte: Ibama