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Exames do DNA em animais são eficientes para detectar doenças

Editoria: Vininha F. Carvalho 04/04/2008

Acostumados a espaços fechados e protegidos, animais domésticos correm o risco de se contaminar com vermes, vírus e bactérias no contato com a natureza, em praias e sítios durante o período de férias ou mesmo em hoteizinhos para cães ou gatos.

Em algumas regiões do interior e litoral, é comum ocorrer focos endêmicos de doenças graves, como a leichmaniose ou a leptospirose, que podem até atingir seres humanos que convivam com os bichos.

De acordo com o cientista Flávio Canellas Canavez, especializado em imunogenética e chefe do laboratório de Biologia Molecular do Grupo Genoa, a melhor ferramenta para uma ação rápida quando há uma suspeita de contaminação é oferecida pelos exames de DNA.

Pioneira na introdução desse tipo de exame em animais de grande e pequeno porte, a Genoa Veterinária consegue identificar até 40 agentes causadores de doença, em até 48 horas

É importante lembrar que, mesmo vacinados, cães e gatos nem sem sempre estão protegidos em relação a diversos agentes infecciosos trazidos por outros animais, além de pulgas e carrapatos.

A situação pode passar despercebida pelo dono e só ser notada depois que o bichinho estiver doente. Nesses casos, um combate eficaz do problema torna-se difícil. Mesmo os exames tradicionais levam até duas semanas para encontrar o problema.

Em alguns casos existe risco de contaminação até para o homem. "A doença de Lyme, por exemplo, é uma infecção provocada por bactéria, transmitida ao cão pelo carrapato. Ela causa febre, dores nos músculos e articulações, rachaduras na pele e pode levar até a problemas de coração", comenta Canavez.

Além de ser aconselhável um exame visual do animal para detectar alguma ferida ou presença de carrapatos, por exemplo, a utilização de exames que utilizam a tecnologia PCR (Polymerase Chain Reaction) é a alternativa mais confiável para se tirar qualquer dúvida.

Outra grande vantagem desta tecnologia é que através dela se é possível detectar a presença do agente infeccioso antes mesmo da manifestação da doença ou sintomas. A empresa é pioneira na
introdução da técnica no Brasil e possui o maior acervo técnico para detectar contaminações em animais de pequeno e grande porte.

Por serem organismos "hospedeiros" e dependentes dos nutrientes absorvidos no sangue do animal, os carrapatos contaminados, por exemplo, fazem do cachorro um verdadeiro depositário de diversos agentes infecciosos, como protozoários, bactérias e vírus que causam diversas doenças, algumas até fatais, como a febre maculosa.

Fonte: Biogenoa