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Parceria entre Volkswagen e USP vai transformar lixo orgânico em adubo

Editoria: Vininha F. Carvalho 05/06/2007

A unidade de motores da Volkswagen, instalada em São Carlos (SP), firmou no final de abril uma parceria com o Departamento de Hidráulica e Saneamento da USP de São Carlos para implantar um projeto de reaproveitamento dos resíduos orgânicos da fábrica. Setenta toneladas anuais de lixo orgânico para descarte deixarão de ocupar espaço em aterros sanitários.

O material degradável presente nos resíduos do tratamento de efluentes domésticos , e no descarte dos restaurantes da empresa , será transformado em adubo e usado para condicionar o solo nos cerca de 280 mil m2 de jardins e mais 200 mil m2 de área, onde foram plantadas 25 mil mudas para recuperação da vegetação original de Cerrado ao redor da fábrica.

O projeto piloto, que envolve aproximadamente uma tonelada de resíduos, teve início no final de abril e, dentro de 30 dias, o processo será avaliado para a implantação do método definitivo. A experiência mostra que o ganho ambiental pode custar pouco: o investimento total será de R$ 10 mil , para a construção de uma área coberta, ventilada e impermeabilizada , e terá retorno em apenas um ano, com a economia do transporte e da taxa para destinação do material ao aterro.

A Volkswagen e o meio ambiente

A Volkswagen do Brasil sempre se preocupou com a preservação ambiental e em virtude disso, todas as fábricas brasileiras são certificads pela ISO 14001 e seguem a política de gestão ambiental, que envolvem melhor aproveitamento dos resíduos.

As fábricas brasileiras da Volkswagen adotam práticas como sistemas de reuso de água industrial, utilização de óleo biodegradável (à base de vegetais) para a lubrificação do sistema de ar comprimido das máquinas de produção e testes de motor a frio, que não geram emissões gasosas ou barulho.

Além disso, desenvolvem projetos específicos para cada processo. Na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), por exemplo, a borra de tinta que resulta do processo de pintura é utilizada na geração de energia. Em Taubaté (SP), a montadora diminuiu em 13,4% a emissão de gás carbônico (CO2) na produção do Gol nos últimos cinco anos. Em São José dos Pinhais (PR), a pintura dos veículos é feita a base de água, portanto sem solventes.

Vale destacar, entre esses projetos, a utilização de fibra de curauá (planta nativa da Floresta Amazônica, pertencente à família do abacaxi), no revestimento de teto e na tampa interna do porta-malas do Fox, em substituição à fibra de vidro. A mistura dessa fibra com polipropileno, numa proporção de 50%, faz com que seja produzido um material totalmente reciclável, um pioneirismo na indústria automobilística.


Fonte: Volkswagen do Brasil Assuntos Corporativos