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Proteger os eqüinos da gripe traz excelentes resultados nos meses frios

Editoria: Vininha F. Carvalho 25/05/2007

A aproximação dos meses mais frios traz a necessidade de proteger os cavalos da gripe eqüina, ou influenza, doença altamente contagiosa. A melhor opção é a vacinação, que garante excelente custo-benefício aos criadores, pois é comprovadamente menos oneroso proteger os animais do que tratá-los. A informação é de Leonardo Alves, gerente de produto das linhas de eqüinos da Fort Dodge Saúde Animal.

Alves recomenda cuidado em todas as regiões do País, embora a situação seja ainda mais crítica em regiões onde o frio é mais intenso e há maior incidência de problemas respiratórios.

Segundo ele, estudos científicos realizados em 2005 revelam que, no Rio Grande do Sul, estima-se que 65,4% dos eqüinos são soropositivos para a influenza; no Rio de Janeiro, 35,9%; no Pará, 35,79%. "Tais números comprovam a grande importância econômica dessa enfermidade", frisa.

Segundo Alves, a vacinação contra gripe eqüina é obrigatória pela Federação Eqüestre Internacional (FEI) apenas para animais de esporte, devendo ser aplicada a cada seis meses. Mas ele frisa que a Organização Internacional de Epizootias (OIE) recomenda o uso de vacinas com cepas atualizadas, desaconselhando os produtos que usam a cepa Miami 1963, por não conferir proteção adequada às cepas atuais, circulantes no ambiente.

Alves explica que todos os eqüinos são susceptíveis ao vírus da gripe, independentemente de raça, sexo ou idade; embora seja mais comum em animais jovens. "Os sintomas são perceptíveis nos animais.

O quadro respiratório é muito semelhante à gripe humana: tosse, febre, apatia, redução do apetite e secreção nasal serosa podendo evoluir para mucopurulenta se houver infecção bacteriana secundária", conta Alves; mas alerta: "Entretanto, é muito importante que os criadores consultem um médico veterinário para diferenciar os sintomas da gripe eqüina aos da Rinopneumonite, que são semelhantes".

Fonte: ADS Assessoria de Comunicações