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África do Sul envia três órix para a Zoo-Botânica de Belo Horizonte

Editoria: Vininha F. Carvalho 30/03/2007

A Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH) recebeu na quinta-feira, 29/03, três espécimes de órix (Oryx gazella), um antílope africano.

Ainda filhotes, eles vieram da Reserva Mafunyame (África do Sul), como parte de uma permuta iniciada em janeiro de 2006, quando foram enviadas três antas para a Tailândia.

A primeira parte do trajeto dos órix foi feita por avião, até São Paulo. De caminhão, os animais seguiram para o Zoológico da FZB-BH, acompanhados por técnicos responsáveis pelo bem-estar dos animais. Na Zoo-Botânica de BH permanecerão em quarentena, no Setor Extra da instituição.

Existem três espécies de órix no mundo. O Oryx dammah (Scimitar Oryx), que vive nas regiões do Marrocos e Senegal até o Egito e Sudão. O Oryx leucoryx (Arabian Oryx), que habita a Síria, Iraque, Israel, Jordânia, Sinai e Península da Arábia. A terceira espécie, o Oryx gazella (Gemsbok) é encontrado desde a Etiópia e Somália até a Namíbia e leste da África do Sul. O Gemsbok é ainda comum em algumas partes da África. A caça predatória é grande.

Os nativos usam as pontas finas dos chifres como lanças e a dura pele para cobrir escudos protetores. Machos e fêmeas possuem chifres. Porém, os chifres dos machos são geralmente menores e mais robustos. Um animal adulto pode pesar, aproximadamente, 240kg, com altura de cernelha (medida de altura no ombro) em torno de 1,20m. O comprimento do corpo e cabeça varia entre 1,50 e 2,30m.

Esses animais vivem em planícies áridas e desérticas, como também em áreas rochosas. Possui hábito de vida diurno, locomovendo-se em busca de alimentos logo após o amanhecer. Vivem em grupos que variam de 30 a 40 indivíduos, podendo atingir até algumas centenas.

Podem existir, também, machos solitários, que procuram conviver e reproduzir com um grupo pequeno de fêmeas. Não existe uma estação reprodutiva específica. O período de gestação é, em média, de nove meses, nascendo apenas um único filhote.

O órix é predominantemente um pastador. É capaz de sobreviver em locais sem disponibilidade de água durante um longo período (quase um ano), devido ao baixo metabolismo corpóreo (baixos requerimentos de água e comida). Usualmente, alimenta-se de melões e raízes que servem como suplemento de água.

Fonte: Zoo- Botânica