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Medida ecológica visa evitar o desperdício de água e a poluição dos mananciais

Editoria: Vininha F. Carvalho 16/03/2007

Nem só de diversão vive um parque como o Hopi Hari, os cuidados e a preocupação com a preservação do meio ambiente são fundamentais para garantir um espaço agradável aos visitantes. Desde sua implantação, o maior parque temático da América Latina, localizado em Vinhedo (SP), adotou inúmeras ações para minimizar os impactos causados por suas atividades.

Assim foram criados o Programa de Reflorestamento, o Programa de Proteção e Defesa da Fauna e o Programa de Meio Ambiente, no qual se destaca a preservação dos mananciais, o tratamento de efluentes, a captação subterrânea de água potável e o gerenciamento de resíduos.

Assuntos que neste Dia Mundial da Água merecem ser citados como exemplos para aqueles que ainda não se atentaram à importância da conservação e desenvolvimento dos recursos hídricos.

A cada ano, o parque utiliza cerca de 187.000.000 litros de água potável, captados de poços artesianos.Quase metade desta água é consumida pelos visitantes e colaboradores do parque. O restante se transforma em efluente (esgoto), que é 100% submetido a um rigoroso processo de tratamento, sendo transformado em “água de reuso”. Essa água é utilizada para a lavagem de pisos, irrigação de áreas verdes e nas descargas dos sanitários do parque.

O Hopi Hari foi a primeira empresa da América Latina a adotar a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) com a moderna tecnologia canadense, que tem operação totalmente automatizada para tratar todo o esgoto gerado pelo parque. Atualmente, outras duas grandes empresas brasileiras possuem o mesmo equipamento. Por meio deste sistema, dois grandes problemas são solucionados ao mesmo tempo: o desperdício de água e a poluição dos mananciais.

A ETE é bastante compacta, ocupa uma área total de 300m2, sendo que o parque tem 760 mil metros quadrados. Todo o processo de tratamento de efluentes ocorre dentro de containers fechados por meio de um sistema chamado Zenogem. Este sistema substitui o processo de decantação, que é empregado em uma estação convencional. Neste processo, o tratamento do efluente é realizado por sistema de lodos ativados (biológico) integrado a um sistema de membranas de micro-filtração (físico).

Ou seja, o efluente chega ao container em estado bruto. A partir daí, as membranas, que são ocas e possuem espessura de um fio de cabelo, realizam a ultra-filtração, permitindo que o efluente tratado ultrapasse suas paredes. A porosidade da membrana é muito eficiente e faz com que sejam retidos tanto materiais insolúveis (bactérias, colóides e sólidos suspensos), quanto materiais de alto peso molecular (moléculas de óleo e sólidos pequenos).

A eficiência da estação é de 99% de remoção de matéria orgânica, sendo o mais alto índice de remoção que se pode obter em estações de tratamento. Pois especialistas consideram que a água quando sofre algum tipo de alteração jamais volta a ser a mesma. O resultado é uma água com características ideais para reutilização. Por meio de ações tão importantes como esta, o Hopi Hari cumpre seu papel na preservação do meio ambiente, garantindo a qualidade de vida para as comunidades que estão ao seu redor.







Fonte: Assessoria de Imprensa do Hopi Hari