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Países querem fim da "caça científica" às baleias

Editoria: Vininha F. Carvalho 08/12/2005

Brasil, Argentina, Chile, México, Austrália, Nova Zelândia, Espanha e outros sete países reunidos esta semana em Buenos Aires (Argentina) lançaram uma forte declaração em apoio à proibição mundial da matança das baleias. A Declaração de Buenos Aires reafirma o direito ao uso não-letal dos cetáceos, principalmente com turismo de observação e pesquisas.

A medida foi uma resposta direta contra a "caça científica" às baleias, liderada pelo Japão e seguida por outros países baleeiros que ignoram a moratória internacional da caça das baleias. Nesta época, a frota baleeira japonesa está se deslocando para a Antártida, onde centenas de baleias são mortas a cada ano, apesar da existência do Santuário Antártico desde 1994.

A declaração será enviada à sede da CIB - Comissão Internacional da Baleia. O texto desmonstra o interesse de países do Hemisfério Sul, incluindo o Brasil, em encontrar um meio termo para as visões divergentes na Comissão, além de reafirmar seu apoio à moratória da caça comercial, defender o turismo de observação e outros usos não-letais, exiger a suspensão da "caça científica" e reiterar a necessidade da criação dos santuários de Baleias nos oceanos Atlântico Sul e Pacífico Sul.

"A declaração reforça a política brasileira para a preservação das baleias", disse o coordenador de Fauna do Ibama, Ricardo Soavinski.

A próxima reunião da CIB será em fevereiro, na sua sede em Cambridge (Inglaterra), onde os impasses sobre a matança de baleias e quanto à criação de novos santuários poderá ser superado.

Fonte: MMA